sexta-feira, 17 de julho de 2015














Reunião Câmara 15-7-2015


Caudal do Tejo

À pergunta feita pelo pelos deputados do BE sobre gestão dos recursos hídricos do rio Tejo, nomeadamente caudais, obtivemos do sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, a seguinte resposta.

O Governo, em particular o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
(MAOTE), acompanha a situação e a gestão dos recursos hídricos, no sentido de assegurar a
suaproteção e qualidade, nomeadamente através da Agência Portuguesa do Ambiente (AP A),
enquanto Autoridade N acionaI da Água.
Relativamente à situação dos caudais no rio Teio, acompanhada designadamente no âmbito das
reuniões e monitorização da Comissão para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção de
Albufeira (CADC), esclarece-se que o rio Teio tem um regime hidrológico muito irregular, que
se caracteriza por ter caudais muito altos (14000 m3 / s), altos (4000 m3 / s), médios (cerca de
300 m3/s) e baixos.
Durante a última década do século XX e durante o século XXI (15 anos) iá ocorreram vários
períodos com registos de caudais baixos, tratando-se de um fenómeno relativamente
recorrente. Historicamente, esta situação hidrológica é mais frequente até à confluência do rio
Teio com o rio Zêzere, para onde confluem, fundamentalmente, os volumes descarregados pela
barragem de Castelo do Bode e os escoamentos associados à bacia do rio Nabão.
Não obstante as questões hidrológicas e hidráulicas, o rio Teio nacional tem, desde 2008,
contributosllÚnimos garantidos, provenientes do Reino de Espanha. Estes volumes estão
consagrados na adenda à Convenção de Albufeira (Resolução da Assembleia da República n.o
62/2008). Importa referir que os valores previstos têm estado, em regra, a ser ultrapassados
pelos volumes que são lançados a partir da barragem espanhola de Cedilho.

A manutenção de um "nível regular dos caudais do rio Tejo" é complexa atendendo ao regime
hidrológico típico de clima mediterrânico e às diversas utilizações existentes.
Não obstante, de acordo com os dados da Agência Portuguesa do Ambiente, na qualidade de
Autoridade Nacional da Água, a Convenção sobre a Cooperação para a Proteção e o
Aproveitamento Sustentável das aguas das bacias Hidrográficas Luso-espanholas
(especificamente, bacia do rio Tejo) está a ser cumprida, logo respeitada, pelas entidades
espanholas. Efetivamente, segundo a APA, tanto na bacia hidrográfica do Tejo, como nas
bacias hidrográficas do Minho, Douro e Guadiana, os caudais cumprem com os exigidos na
convenção (considerando o 1.0 e 2.° trimestres), tanto em termos trimestrais como semanais.
Ainda assim, e no âmbito das relações entre Portugal e Espanha, no passado dia 5 de junho, o
Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia reuniu-se num encontro bilateral
com a Ministra da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente espanhola, sendo este um dos
temas da agenda.
Desta reunião saiu, por iniciativa de Portugal, o anúncio da realização, em julho de 2015, no
nosso país, da 3.a Conferência das Partes da Convenção de Albufeira, entre Portugal e Espanha,
no sentido de continuar a aprofundar e a melhorar o trabalho conjunto no domínio das bacias
hidrográficas partilhadas.
A decisão de realizar esta Conferência das Partes, que é o órgão máximo da Convenção de
Albufeira, e que teve sessões realizadas em 1998 e 2008, surge na sequência da intensificação
das relações bilaterais entre Portugal e Espanha, no âmbito da gestão dos recursos hídricos.
Além deste encontro no passado dia 5 de junho, Portugal e Espanha têm reforçado a
cooperação ao mais alto nível, sendo este o terceiro encontro bilateral de nível ministerial no
espaço de um ano, e tendo-se concretizado 18 reuniões de nível técnico dos grupos de trabalho
temáticos nos últimos três anos.
Finalmente, importa recordar que se encontram atualmente em fase de elaboração os Planos de
Gestão de Região Hidrográfica (pGRH), para vigorarem durante 2016-2021, das bacias
partilhadas pelos dois países, nomeadamente Minho e Lima, Douro, Tejo e Guadiana e que
decorrerão, no mês de junho, sessões públicas conjuntas, uma por cada uma das bacias
partilhadas.
Neste contexto, na reunião anteriormente referida, realizada no dia 5 de junho, foi decidido por
Portugal e Espanha reforçar o mandato dos grupos de trabalho já existentes junto da Comissão
para a Aplicação e o Desenvolvimento da Convenção para realizar novas tarefas no âmbito da
monitorizaçãohidrometeorológica dos rios partilhados e da qualidade das águas, tendo sido
também salientada a importância de manter a operacionalidade da rede hidrometeorológica,
garantindo a existência de dados fidedignos e a transparência no acesso a estes dados,
particularmente para que se possam detetar atempadamente situações de risco de seca e cheias.
A este nível, recorda-se que foi assinado pelo Governo, em 2014, o contrato de investimento,
de 4 milhões de euros, cofinanciados pelo Programa Operacional Temático da Valorização do
Território (pOVT), para a reabilitação e operacionalização das estações automáticas das redes
de monitorização hidrometeorológica, na sequência do projeto de reestruturação das redes de
monitorização de recursos hídricos iniciado com este Governo, em 2011. O objetivo deste
projeto, cuja execução financeira ultrapassou já os 60%, é contribuir para a melhoria dos dados
obtidos através da monitorização hidrometeorológica, e que são fundamentais para assegurar a
monitorização e a gestão sustentável dos recursos hídricos, incluindo as situações de cheia e de
escassez. Atualmente encontra-se já reabilitada cerca de 70% da rede de estações
hidrometeorológicas, que abrange a rede de estações dos rios internacionais, já reabilitada a
100%.

Preocupa-nos o Tejo, não só os caudais de água, mas também a qualidade da mesma, assoreamentos, etc.
É crucial não só para as populações ribeirinhas, como também para a agricultura principalmente no Ribatejo, sendo ainda um importante polo turístico. 

Estudo do ISCTE
Um estudo feito pelos investigadores do ISCTE (Instituto Superior Ciências Trabalho Empresas-Instituto Universitário de Lisboa), revela que o grau de satisfação dos beneficiários pelo trabalho voluntário é de 95%, e que 75% dos voluntários se sente mais útil, solidário, realizado, e feliz.
A mesma estatística serviu para demonstrar o empenho dos voluntários.
Este estudo encomendado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, revela o que se passa um pouco por todo o país.
No ano em que lisboa é Capital Europeia do Voluntariado 2015, os resultados trazem notícias animadoras pois o voluntariado é uma mais-valia para os utentes, mas também para as pessoas que oferecem o seu tempo.
Lisboa, para ser escolhida, foram consideradas questões ligadas com a dinâmica global do voluntariado, as qualidades do trabalho desenvolvido no âmbito deste sector, a relevância do seu papel na comunidade e o reconhecimento conferido ao papel do voluntário.
O estatuto de Capital Europeia do Voluntariado, pretende promover o voluntariado a nível das políticas locais, dando ênfase às cidades que melhor desenvolvem e acolhem estratégias de participação e envolvimento de parceiros e organizações de voluntários nas suas estratégias de intervenção.
Tudo isto demonstra a importância do voluntariado na sociedade portuguesa, intervindo-se junto de quem mais precisa, valorizam-se ambas as partes. 

Artes e Sons
Parabéns a todas as associações que tiveram um papel activo no evento, nomeadamente ao Rancho Folclórico «As Janeiras» e Associação Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo pela realização dos seus festivais e ainda à Associação Febre Amarela pelo festival Glória ao Rock.

Deixamos também felicitações às associações que organizaram as festas de Várzea Fresca e Foros de Salvaterra, pelas maravilhosas festas que nos ofereceram, festas que atraem sempre inúmeros forasteiros ao nosso concelho. 

Campeonato Nacional de Aquatlo
No Campeonato Nacional de Aquatlo (750m de natação e 5kms de corrida) que se realizou em Coruche no passado domingo, o atleta Márcio Neves de Marinhais subiu ao pódio em 2º lugar no seu escalão, sagrando-se Vice-Campeão Nacional Sénior, na modalidade.
Parabéns pelos resultados obtidos. 


Notas

Sr presidente, foram entregues as escolas devolutas às associações e colectividades de Marinhais, perguntamos se estão a ser preparados ou para quando os protocolos com as colectividades e associações. 

As marcas rodoviárias no concelho estão sumidas, nalguns casos completamente.
É conveniente a pintura das mesmas principalmente as passagens para peões.
E também a sinalização gráfica vertical carece de alguma substituição, pois alguns estão vandalizados, nomeadamente na estrada 581, outros estão derrubados ou tapados pela vegetação.


Chamei aqui a atenção para a falta de algumas grelhas de esgotos. Apontei a localização de uma que falta há quase 3 meses e é urgente a sua colocação pois situa-se frente a um restaurante.
Também na rua 17 de Novembro em Marinhais junto a uma das curvas, há uma tampa de esgoto pluvial partida há imenso tempo, deixando a descoberto a abertura.


No início do ano foi-nos dado conhecimento pelo então vereador João Oliveira da substituição de lâmpadas pelo sistema LED, substituição essa que estava já a ser feita no executivo anterior, na altura falou-se em 240 lâmpadas que incluía também os semáforos.
Esta intervenção continua?   


Uma questão, mais para a sra vereadora.
Numa anterior reunião no início do ano, deu a conhecer que para Março ou Abril estaria formado e iria abrir o gabinete de apoio à vítima, saber apenas se está tudo a correr conforme as espectativas.


Associamo-nos à troca de manuais escolares, continuidade do que fazia o anterior executivo, pois nos tempos de crise que vivemos é um meio de aliviar as despesas das famílias portuguesas. 



Vereador Manuel Neves

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